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Arquitetos: CUPD
- Área: 6776 m²
- Ano: 2024
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Fotografias:Archi Translator
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Fabricantes: NOWFOL

Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto do Pavilhão Botânico é profundamente inspirado no ponto de partida da vida vegetal – a semente. O poder de uma semente, "Embracing Potential, Sprouting from the Soil" (Abraçando o Potencial, Brotando do Solo), serve como a imagem metafórica e essência espacial deste projeto. Inserido no contexto de promover a harmonia entre humanidade e natureza como uma existência compartilhada, o Pavilhão apresenta espécies raras e exóticas de plantas de todo o mundo. Ele oferece uma visão inspiradora de um futuro onde humanos e vegetação coexistem em equilíbrio e prosperidade. Essa perspectiva enfatiza a ecologia, a tecnologia, o futurismo e a poesia do espaço.


A filosofia de design do Pavilhão Botânico surge de uma estrutura teórica que integra o regionalismo arquitetônico com a narrativa espacial, incorporando uma exploração prática da metodologia de moldagem espacial que prioriza "a ecologia como fundamento, a curadoria como guia." "A ecologia como fundamento" enfatiza a relação orgânica entre a arquitetura e seu ambiente, defendendo uma forma e ideologia que harmonizam com a natureza, enraizadas profundamente na terra. Somente ao se conectar com o solo, um edifício pode emular a vitalidade das plantas, estendendo-se e prosperando com um senso de vida. Esta abordagem ressoa com o antigo conceito filosófico chinês de "unidade entre o céu e a humanidade."



"A curadoria como guia" emprega a lógica curatorial da arquitetura expositiva como o fio condutor, entrelaçando os eventos (conteúdo da exposição) que se desenrolam dentro da estrutura. Convida os visitantes a decifrar histórias, emoções e a sensação da existência e do fluxo da vida através de experiências espaciais (visualização de exposições), promovendo um diálogo e ressonância entre as pessoas e a arquitetura.


Empregando uma estratégia de design de "sistema hierárquico", o Pavilhão Botânico superpõe três níveis: comunidades de plantas, fundamentos ecológicos e exposições narrativas, criando um espaço de exibição de plantas raras, narrado pela curadoria das exposições e enraizado em seus ambientes vivos. Esta fusão entrelaça curadoria e ecologia como raízes e solo, incorporando profundamente o espaço arquitetônico e seus eventos internos, expressando metaforicamente a profunda verdade de que a vida se origina e floresce da terra.


A transformação funcional e as estratégias de utilização pós-evento do Pavilhão Botânico são fundamentais para seu desenvolvimento sustentável. Durante a exposição, serve como uma vitrine para plantas raras, culminando em um restaurante floral imersivo como uma característica marcante. Após a exposição, o Pavilhão pode se transformar em um local de fotografia para casamentos, complementado por exibições digitais em VR e funções de pesquisa e desenvolvimento de plantas.
